Ela diz que já é madura, mas parece
que a infância nunca sai dela. Ela ainda canta no chuveiro, e ainda pula na
chuva. Ela ainda ri alto das suas próprias piadas. Ela ainda tem o mesmo
sorriso bobo, e quando começa a rir simplesmente não para. Ela não pode ver
alguém chorando que começa a chorar junto. Ela não tem medo de ser feliz, medo
de demonstrar quem ela é. Ela não está nem aí se os outros vão dizer que ela é
estranha, até porque, isso, ela já sabe que é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário